quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014




JORNAL LOGRADOUROS

20/02/2014

Os pobres velhinhos, essa é a triste situação dos semáforos de São Paulo

Por: Eduardo Augusto Pinto
Olhe só eu de novo aqui, porém, não estarei falando dos velhinhos pobres, que habitam a cidade de São Paulo, mas sim, dos pobres velhinhos que ficam durante dias, ora apagados, ora no amarelo piscante, apenas em sinal de atenção.
Pobres velhinhos que não resistem ao calor exagerado, tanto que seus fios derretem e, pior ainda, pois, após a temporada das chuvas, eles são tão descuidados que enferrujam, sendo que, em sua grande maioria, permanecerão apagados, como mortos e por muito tempo, especialmente por não haver interesse governamental de investir e aparelhá-los com uma tecnologia mais moderna.
Os pobres velhinhos a que aqui me refiro são os velhos semáforos da capital paulista, os quais ficam no meio de um emaranhado de fios pendurados.
Enquanto estes pobres velhinhos não são substituídos por jovens semáforos, com uma tecnologia mais avançada, por outro lado, os detectores de velocidade estão devidamente providos e equipados com tecnologia de última geração, já que a arrecadação com as multas não pode parar, enquanto o trânsito continua parado, diga-se de passagem, com os consequentes congestionamentos caóticos e homéricos, por conta das reiteradas panes nos pobres velhinhos.
Para encontrarmos uma moderna tecnologia empregada nos jovens semáforos, não precisamos nem fazer uma viagem ao futuro.
Basta apenas atravessar o Córrego dos Meninos, que limita São Paulo à vizinha São Caetano do Sul, o qual nos dá um grande exemplo desses jovens semáforos, com muita tecnologia e alívio no trânsito, pois transmite a sensação de segurança ao motorista, especialmente pelo fato deles estarem com toda a fiação embutida, com os sensores e os dispositivos temporizadores funcionando perfeitamente, e que mostram aos motoristas e aos pedestres o tempo exato que lhe resta para trafegar ou atravessar o cruzamento, por exemplo.
Esta medida, inclusive, resulta numa maior fluidez de veículos e de pedestres, pois nenhum deles atrapalha o trânsito.
Nossa querida São Paulo não precisa de gastos com propaganda, mas sim, que esses custos se transformem em investimentos diretos, aqui, para cuidar de melhorar o trânsito, pois este, por si só, já se tornará a verdadeira propaganda perante os cidadãos que o sentem na pele!.

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