Quando eu e os moradores da onde moro (Costa Aguiar), comparecemo ao CONSEG para reivindicar maior policiamento nas ruas do baixo Ipiranga, não pensei que iria deixar pessoas tão nervosas. O Comandante da 2ª Cia/PM Capitão Douglas, mandou uma viatura passar na quarta feira (ontem), dias em que acontecem os furtos de estepe nos carros da rua. Para surpresa nossa a viatura que compareceu ao local (deve ser a viatura do setor), fez contato com a representante da Casa da Paz e do seu vizinho, colhendo dados dos mesmos para relatório e confirmação da sua passagem no local. Perguntado a representante da Casa da Paz se os policiais colheram alguma informação referente a características das pessoas ou veículos, ela informou que não. Isso foi por volta de 20:30 hs. Os policiais do "setor" que segundo a filosofia de policiamento comunitário devem conhecer, integrar-se, colher dados junto a comunidade, apenas cumprem o "rito" de colher dados para lançamento em relatório. Se o elemento e seu veículo estivessem estacionados na rua os mesmo não saberiam ou poderiam identificar os suspeitos, os quais passando desapercebidos, iriam conseguir seu intento. Informações que comentadas na reunião do CONSEG, temos e inclusive gravado em vídeo, conforme postagem deste blog em Maio. Mas para surpresa minha, por volta das 03:32 hs a mesma viatura passou na rua e usando do artifício dos "guardas noturnos", tocaram algumas vezes a sua sirene para nos acordar e tomar conhecimento de sua presença, repetindo o mesmo ato as 04:30hs e 05:30hs. Podemos entender como "maldoso" ou "inocente" o toque de sirene em tal horário? Seria uma retaliação por estar-mos solicitando a presença em nossas ruas dessa viatura? Como não saber se o pensamento do policial foi:" Já que querem viatura, vamos acordar esse povo".
Visto que a atitude da guarnição não condiz com o procedimento da Polícia Militar, visto que somente solicitamos a presença da viatura e não sirenes para saber se estão passando ou não, até porque não queremos guardas noturnos e sim patrulhamento em nossas ruas. Alguns atos isolados da corporação não podem ser medidos como atitude comum a todos policiais, o mal atendimento, o não compromisso com o trabalho, devem ser corrigidos quando notificados aos superiores, não com o intuito de críticas generalizadas, mas sim o de críticas construtivas que devem ser ouvidas, respeitadas, estudadas para uma melhora da nossa segurança. A arrogância de alguns comandantes devem ser trocadas pela humildade de assumir erros que existem e tentar corrigi-los, afinal moramos aqui, e com isso temos o direito de morar com segurança e qualidade de vida, mas se enquanto morador, contribuinte e cidadão não cobrar o que é direito, calado ficarei e nada farei, convivendo com erros, crimes e outros.
