JORNAL LOGRADOUROS
23/05/2014
Taça para o vencedor da Copa: Para quê?
Por:
Eduardo Augusto Pinto
Muitos dos brasileiros não eram
nem mesmo nascidos ou então não se lembram de que o Brasil ganhou, em 1970, o
Tricampeonato do Mundo e, com isto, obteve o direito de ficar com a Taça Jules
Rimet.
Nós bem sabemos que a Taça
sobreviveu a Segunda Grande Guerra Mundial, porém, ela infelizmente não
conseguiu ter a mesma sorte quando chegou definitivamente ao Brasil, para ficar
exposta publicamente no prédio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Saibam todos que ela foi
“guardada à moda da casa”, ou seja, a cópia foi armazenada em um cofre,
enquanto que a original, esta sim foi mesmo colocada em exposição pública.
Já em território
brasileiro, no dia 20 de dezembro de 1983, a Taça Jules Rimet, que pesava cerca
de 3,8 Kg de ouro, e estava avaliada em cerca de R$ 784.000,00, e que era
àquela época o mais importante símbolo das conquistas futebolísticas, havia
sido derretida para a venda de seu ouro.
Para que ganharmos a Taça da Copa
do Mundo, se não proporcionamos a segurança necessária para a guarda deste
troféu e, nem mesmo, para os cidadãos de bem da nossa Nação?
Agora, e com as atuais preocupações demonstradas
pela FIFA, pelo roubo da taça ocorrido no Brasil, o qual ganhou com isto a taça
mundial da insegurança, a taça dos próximos mundiais não será mais de posse
definitiva, ou seja, não será mais entregue ao país vencedor.
Haverá sim, apenas e tão somente, a colocação do
nome da seleção campeã no troféu.
Assim, mesmo sem a segurança para os cidadãos
e para seus bens, já podemos pensar em ganhar a Copa do Mundo, mesmo sem
capacidade de guarda o troféu!
E-mail: cidadaniadireitoedever@gmail.com
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